terça-feira, 27 de outubro de 2009

Desculpas

Estou em dívida com os resumos de Hobbes, Locke e Rousseau, infelizmente perdi o pen drive que estava armazenado o arquivo, mas informo alguns sites confiáveis, que vocês podem revisar, são eles:
http://www.iea.usp.br/iea/textos/kuntzlocke.pdf

http://www.iea.usp.br/iea/textos/monteiroleviatahobbesiano.pdf

http://www.iea.usp.br/artigos/nascimentorousseau.pdf

Para mais textos, acessem:

http://www.iea.usp.br/artigos/

Mais uma vez peço-lhes desculpas, mas espero que esses textos escritos por professores competentes auxiliem vocês nessa caminhada.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A Formação Histórica do Estado Moderno – Parte II



Qual a razão que leva ao desmoronamento do Estado Dinástico? Há um desaparecimento total de suas bases fundadoras? O que ocorre após o seu colapso? Essas questões funcionam como uma bússola para encontrarmos o entendimento do texto, assim como satisfazer o conceito do Estado que emerge com a queda do Estado Dinástico.
Na primeira parte desse texto foi identificada claramente a categoria “Estado Dinástico”, e, explicitado, o objetivo do texto. Esta segunda parte segue uma técnica de estudo diferenciada, mostrará onde encontrar as respostas para as inquietações, que deverão ser elucidadas pelos leitores. Assim, a primeira inquietação demonstrada para o entendimento do texto pode ser solucionada através do subtítulo “As contradições específicas do Estado Dinástico”. Pois “as ambigüidades de um sistema de governo que mistura o doméstico e o político, a casa do rei e a razão de Estado, são sem dúvida, paradoxalmente, um dos princípios maiores, pelas contradições, que engendram do reforço da burocracia: a emergência do Estado que se realiza” (p. 49).
A segunda inquietação soluciona-se via leitura do subtítulo “A oligarquia dinástica e o novo modo de reprodução”. Pois, “assim, a ambigüidade do Estado dinástico se perpetua” (p. 57).
Por fim, a ultima solução encontra lugar no subtítulo “Circuito de delegação e gênese do campo administrativo”.
Espero que tanto a primeira, quanto a segunda parte tenham auxiliado a leitura do texto organizado por Loïc Wacquant, intitulado “O mistério do ministério: Pierre Bourdieu e a política democrática”, sendo o capítulo dois o de análise particular dos comentários “Da casa do rei à razão de Estado: um modelo da gênese do campo burocrático”.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Formação Histórica do Estado Moderno – Parte I



Através do texto de Pierre Bourdieu, "O mistério do Ministério" podemos observar no capítulo "Da casa do Rei à Razão de Estado" que o objetivo principal é entender como se dá a passagem do Estado Dinástico para o Estado racional, ou seja, do Estado baseado nas relações de sangue, de fidelidade, de hereditariedade para um lócus que almeja o mérito, a competência, a eficiência. Assim, o primeiro passo é entendermos o que significam as categorias/conceitos presentes no objetivo: Estado – Dinástico e Burocrático.
O Estado Dinástico é entendido por Bourdieu como um momento anterior ao Estado moderno/burocrático. É um Estado com bases legítimas no patrimonialismo, com intuito de gerar prosperidade à Casa do Rei, em que não há uma distinção entre o privado e o público presente no mundo moderno. Assim, “para o rei e sua família, o Estado se identifica com a ‘casa do rei’, entendida como um patrimônio que inclui todas as pessoas da casa, ou seja, a família real propriamente dita, que o rei deve administrar como um bom ‘chefe da casa’” (BOURDIEU, 2005, p. 43).
A legitimidade do Estado Dinástico encontra-se nos laços consangüíneos que unem a dinastia, o trono passa de geração a geração por meio da hereditariedade. Sempre o primogênito é o tronado, coroado, enquanto seus irmãos ou se casam com outras primogênitas ou são encaminhados à Igreja. Sendo, assim, “o poder repousa sobre relações pessoais e relações afetivas socialmente instituídas, como a fidelidade, o ‘amor’, a ‘crença’ e ativamente sustentada pelas ‘larguezas’” (BOURDIEU, 2005, p. 44).
O objetivo central do Rei no Estado Dinástico é o aumento da riqueza da dinastia, pois o mesmo pensava, ainda, nos que seriam tronados, coroados depois dele. Por isso utilizava-se do modo patrimonialista para aumentar as riquezas materiais e monetárias e do matrimônio para aumentar os limites territoriais. Por patrimonialismo Bourdieu (2005, p. 59) entende como uma “[...] espécie de golpe de Estado permanente pelo qual uma pessoa se apropria da coisa pública, um desvio para vantagem da pessoa de posses e dos lucros ligados à função”.
Assim, podemos dizer que temos dois elementos de entendimento do texto, primeiro, o objetivo central do texto e uma categoria/conceito fundamental para entendermos o texto – O Estado Dinástico. Agora temos que entender as vias de desaparecimento desse Estado em destaque, para compreendermos os fatores do surgimento do Estado Burocrático.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

IMPORTANTE!!!

Em breve alguns resumos, fichamentos dos textos de ciência política: "O mistério do ministério" (Pierre Bourdieu), o "Leviatã" (Thomas Hobbes), "O Segundo Tratado sobre o Governo Civil" (John Locke) e "Do Contrato Social" (Rousseau). A medida em que as aulas forem acontecendo os textos serão postados. O interessante ´que através desses resumos os alunos poderão tirar dúvidas através dos comentários.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ciência Poítica: teoria e método



Este espaço é para demonstrarmos o que vimos em sala de aula e absorvemos do texto de Maurice Duverger. Assim, gostaria que vocês deixassem comentários sobre o assunto, dúvidas e discussões.


Bons estudos!!!

domingo, 26 de julho de 2009

Ciência e política: ciência política




A ciência é uma forma de conhecimento como qualquer outro. Porém, assim como os demais tipos de conhecimento tem a sua especificidade. Antes de mais nada, temos que delimitar um conceito, mas antes disso, temos que ter em mente que o conceito não é único, mas existem conceitos como os de Bacon, Lakatos, Popper, Kuhn - todos esses autores possuem formas diferentes de conceituar, aceitar o que é ou não científico.


Em geral, a ciência expressa um conhecimento respeitado pela sociedade, pois sempre é melhor termos a certeza cientificamente. Partindo desse raciocínio, posso dizer que a ciência é um conhecimento sistemático, rigoroso, profundo que dá resposta através de testes, pesquisas, experiências, que seguem todo um rigor metodológico. Com isso, a ciência difere dos conhecimentos superficiais, como por exemplo o senso comum.

O senso comum é um conhecimento que dá respostas sem se preocupar com métodos, técnicas, mas utiliza ditados populares, regionalismos, crenças das mais variadas para muitas vezes não somente procurar respostas em si, mas verdades absolutas. Em direção contrária da ciência o senso comum não realiza pesquisas, mas, como dito anteriormente, prega verdades.

Já que, superficialmente, descobrimos o que é ciência e qual a sua diferença em relação ao senso comum, chega o momento de explicitar o outro termo ao qual destaquei - a política. Assim como a ciência, a política tem diversos conceitos. Corriqueiramente ouvimos a palavra política nos meios de comunicação, como a televisão, o rádio, o jornal, a revista e a internet, sempre associado aos seus praticantes profissionais, os políticos.

A política faz parte do nosso cotidiano, no boteco com a discussão sobre o melhor candidato, nas eleições, nas denúncias de corrupção, enfim, a nossa vida não está desvinculada da política, mas impregnada de políticas. Políticas, pois temos uma política de vida, as empresas têm políticas de empacotamento, de distribuição, de compra e venda. Contudo, não temos como correr da política.

Ciência e política dois termos que unidos formam a ciência política, mas o que é isso? Ora, se a ciência é uma forma rigorosa de encontrar soluções, então podemos concluir que a ciência política, em síntese, é uma forma rigorosa de se analisar a política, em especial, as eleições, a participação política, os partidos políticos, os regimes, o modelos de governo, as relações entre nações. Dessa maneira, podemos fechar esse raciocínio reforçando que a ciência política tem o objetivo de entender cientificamente os acontecimentos políticos, procura entender como funcionam determinadas eleições, como os partidos se relacionam com o poder em determinado regime, como se dá a participação política de uma determinada sociedade - procura entender a política para além do senso comum.

sábado, 25 de julho de 2009

Complementação dos saberes


Uma outra ferramenta para enriquecer o nosso blog é o resumo após a aula proferida em sala. Com esse instrumento podemos revisar através de sínteses alguns assuntos ministrados em sala de aula. O interessante dessa ferramenta é que a cada assunto exposto e debatido os visitantes podem lançar perguntas, dúvidas e quem sabe indicar filmes que correspondam com a temática estudada, assim a interação não é de via única (professor para os alunos), mas um caminho múltiplo, isso através das sugestões do professor, alunos e visitantes. O mais interessante é que as perguntas, dúvidas serão respondidas via web e na sala de aula.

Participem com comentários após a postagem dos resumos das aulas!

Por que saber acadêmico?


Em poucas palavras gostaria de chamar atenção para a importância do saber acadêmico. Por que saber acadêmico? É notório a existênica de diversos saberes, tais como o popular, o regional, o senso comum, o da web entre outros imagináveis. O saber acadêmico é um entre esses tantos existentes no nosso meio, porém isso não quer dizer que é o principal, o mais importante, mas um saber significativo para o nosso crescimento enquanto profissionais de uma determinada área. Assim, temos que nos familiarizar com essa categoria de saber diariamente para que não fiquemos fora do ciclo crítico da nossa realidade.


Pensando nisso que esse blog foi criado! Para as discussões, debates, dúvidas e contribuições de textos. Sendo que tais textos devem ser assinados por seus autores, são esses textos e as discussões em geral que vão nos levar a refletir sobre o que somos, o que pensamos e o que os outros pensam sobre determinados temas. Com isso, deixo bem claro que o blog é o espaço para a construção conjunta de seus participantes e não só meu, mas nosso!


Contribuam!!!